terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Que concurso público, que nada!

Vira e mexe surgem novos concursos públicos por aí e chovem sugestões pra que eu me inscreva em algum deles...os argumentos são sempre os mesmos: salário fixo, estabilidade e benefícios.

Ok, a ideia não é de toda má. Só que, se não é a idade, o potencial criativo e de trabalho e o desprendimento que temos agora, quando poderemos nos arriscar à fazer o que gostamos? Falo à todos os universitários e jovens da minha idade, que sonham com um negócio próprio como eu, que tem uma sacada ou uma ideia sua, ou que simplesmente não querem trabalhar para os outros.

Entendo que o mercado de trabalho nos ensina demais, que é de extrema valia a experiência como funcionário para ser patrão ou até mesmo ter um cargo de chefia. É, sim, eu sei.

Mas o mundo não está mudando? Nossa expectativa de vida nas empresas diminuindo, os antigos modelos de trabalho se desfazendo? Então, o governo será a última Instituição à mudar e aceitar isso.

Quando virmos um ministro ganhando por desempenho, ou um mau funcionário público sendo demitido, aí sim a opção do concurso público começará a valer, pelo menos para mim.

Sou jovem, não sei EXATAMENTE o que quero ser, mas sei bem o que não quero. E não quero ser uma pessoa acomodada, contentada com um salário apenas suficiente para a minha subsistência. Quero mais, e isso é normal.

Taí uma opinião que atesta a minha:

Segundo o consultor da DBM, Alexandre Nabil, o mercado de trabalho está passando por mudanças intensas, ainda mais depois da crise mundial, que levam muitos a repensarem sobre a carreira. Neste momento, o profissional experiente deve considerar as oportunidades que a área acadêmica e as consultorias propiciam, segundo afirmou o consultor.


Consultoria
De acordo com Nabil, o cenário traz oportunidades para quem quer oferecer consultoria para as empresas que precisam de ajustes ou que convivem com a necessidade de adotar novas práticas.


"As empresas continuam atentas à manutenção da eficiência, das estruturas enxutas e da contratação de consultores em serviços especializados. Por isso, não se deve descartar a possibilidade de, em vez de atuar como executivo da empresa, assumir a posição de consultor dela", disse Nabil.


A carreira é interessante para quem conta com networking bem estabelecido e construído ao longo do tempo. "A opção é especialmente interessante para quem traz no currículo realizações relevantes", completou.


Que concurso público, que nada! Vamos aproveitar cada experiência adquirida no mercado para construir nosso próprio portfolio de conquistas e com isso, no futuro, quem sabe, sejamos nós a transformar os órgãos públicos!

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